Consciência – O Que Foi...O Que Pode Ser (Galldino)



Caminhava na praça da sé
Seleiro do esconjuro
Onde bóias-frias ainda disputavam grão

Afundava no mundo o pé
Atravancava o futuro
Era a obsolescência
Que lhe negava

Bem mais que virtuais
Virtudes reais
Farrapos, rotos:
Além dos labels!

Acessam são “ins”?
Saem buscando “sis”?

Crê num mistério novo
Peita velhos canhões
Grita cantigas doces
Profere seus refrões

Tornemos salões e praças nossas
Domemos leis e leões
Tomemos a história à nossa pena
O destino pelas mãos

Nas mentes resignada fé
Obscurecer e couraça
Causava tremor, alívio e inanição

Cantava aos brados de pé
Hinos à própria mordaça
Era a obsolescência
Que lhe negava

Bem no fim do léu
Surge um beleléu
Mas o antigo neo
Despiu-se do véu

Acertando teens?
Recriando sins?

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