Imantar os meus anseios
Da dor das asas negras da borboleta
O espelho de amores que expiram cedo
A folha a corredeira leva
A árvore não cairá
O derradeiro-primeiro
Dia que há
Breve, atreve
Terminar no principiar
Borboleteio,
Lhe almejam emoldurar
Dança na fuga
Pra ver o seu único luar
Nas mentes resignada fé
Obscurecer e couraça
Causava tremor, alívio e inanição
Cantava aos brados de pé
Hinos à própria mordaça
Era a obsolescência
Que lhe negava
Bem no fim do léu
Surge um beleléu
Mas o antigo neo
Despiu-se do véu